Avaliação Psicológica/Neuropsicológica

A avaliação psicopedagógica é usualmente solicitada para despiste de Dificuldades Específicas de Aprendizagem (dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia) e é constituída por uma avaliação cognitiva e outra psicopedagógica. A avaliação costuma ser extensa e demorar entre 2 a 3 sessões, com duração de 1h30/2h cada.
A avaliação tem como principais objetivos realizar um diagnóstico e propor um plano de intervenção adequado às características e necessidades do aluno. Por outro lado, é igualmente através da avaliação que se conseguem identificar as principais dificuldades e competências da criança/adolescente em questão.
Após a avaliação, é realizado um relatório que engloba todos os resultados obtidos, qual o plano de intervenção mais adequado ao caso, assim como um conjunto de recomendações e estratégias a implementar em casa e em contexto escolar. É realizada uma reunião com os pais para conhecimento dos resultados obtidos e do plano de intervenção bem como com os professores, caso os pais assim o permitam.
A avaliação psicológica centra-se na utilização de meios (testes) e técnicas que avaliam e descrevem com objectividade o funcionamento psíquico de uma pessoa num dado momento, o que, por sua vez, poderá revelar índices de predição sobre o seu comportamento. Geralmente, a necessidade de uma avaliação psicológica surge como resposta a um pedido de um profissional de saúde ou de outro profissional como um professor ou um educador.
Através da avaliação psicológica é possível estudar a personalidade, competências cognitivas e competências de memória entre muitas outras dimensões da psique. Desta forma, a avaliação psicológica serve vários propósitos. No que respeita à natureza do método terapêutico a ser empregue, esta desempenha um papel centralna elaboração de um diagnóstico pormenorizado que possibilita o desenvolvimentode uma intervenção psicoterapêutica adequada e eficaz ao problema em causa.A avaliação psicológica permite-nos também inferir sobre o grau de incapacidade psicológica de uma pessoa.
A avaliação psicológica deve ser sempre realizada por um profissional especializado uma vez que o relatório que a descreve pode servir vários propósitos (técnicos desaúde mental; professores; educadores, familiares, juízes; para os próprios).
Todos os instrumentos por nós utilizados estão certificados quanto ao seu valor científico.
Os dados decorrentes de uma avaliação psicológica são arquivados durante o períodode cinco anos, período durante o qual poderá ser solicitada a emissão de cópias do relatório.
Embora alguns testes e técnicas possam ser aplicados por técnicos especializados naárea da psicometria, o relatório resultante da avaliação psicológica é elaborado por umpsicólogo clínico. Optamos no nosso espaço por garantir que todas as provas (testes e entrevistas) sejam conduzidas por um profissional com formação em Psicologia Clínica. Garantimos desta forma o mais elevado grau de ética e profissionalismo em todo oprocesso.
Como se desenrola o processo de avaliação psicológica? Essencialmente decorre em três momentos distintos:
1. Na primeira consulta ocorre a entrevista clínica. Neste contexto o psicólogo,em conjunto com a pessoa, explora o motivo do pedido de avaliação psicológicapara, posteriormente, definir as provas e técnicas a empregar na próximafase. A decisão sobre as provas a utilizar é um aspecto essencial na avaliação psicológica. Esta responsabilidade deve sempre recair sobre um profissional competente e certificado na área de Psicologia Clínica ou Psiquiatria.
2. Num segundo momento são aplicadas as provas psicológicas. Dependendo da sua natureza, a sua aplicação pode desenrolar-se entre uma a cinco sessões. Todos os instrumentos utilizados foram alvo de validação científica quanto ao seu grau de fiabilidade.
3. A última fase do processo consiste na elaboração do relatório de avaliação psicológica. Uma vez que temos consciência dos malefícios que podem advir do acesso a informação detalhada que consta nos relatórios de avaliação psicológica, o nível de exposição de conteúdo varia de acordo com o destinatário. Relatórios com um nível de detalhe elevado apenas serão fornecidos a técnicos de saúde mental com habilitação e competência suficientes para interpretar correctamente a informação que nele consta.
Qualquer relatório de avaliação psicológica só será fornecido a terceiros (técnicos de saúde, professores, educadores, etc.) mediante autorização escrita do próprio ou dos responsáveis de educação caso seja menor de idade. Todos os relatórios disponibilizam informação sobre os resultados das provas, sobre as observações efectuadas com base nesses mesmos resultados e sobre a orientação para a superação de possíveis psicopatologias e/ou dificuldades detectadas.
A confidencialidade de toda a informação resultante do processo de avaliação psicológica, além de uma obrigação, é um dever ético. Neste sentido, sugerimos que proteja a informação do relatório, fornecendo-o a terceiros apenas mediante fundamentos claros.
Garantimos os mais elevados padrões de qualidade profissional ao nível de procedimentos de aplicações de provas e elaboração do relatório resultante da avaliação psicológica.
A sua memória já não é o que era?
Tem dificuldade em realizar tarefas que antes não lhe punham problemas?
Notou uma diferença grande na sua maneira de ser nos últimos tempos?
Se tem algumas destas dificuldades pode ter uma perturbação neuropsicológica, por isso, faça uma avaliação para identificar e clarificar a génese dos seus problemas cognitivos.
Casos em que uma Avaliação Neuropsicológica pode ser útil:
- Em pessoas de idade avançada: esta especialidade é particularmente importante no despiste e possibilidade de intervenção precoce, de quadros deficitários ou demenciais;
- Mudanças de personalidade resultantes de um traumatismo craniano ou de uma intervenção cirúrgica;
- Suspeitas de défices cognitivos secundários e transtornos de ordem médica;
- Declínio gradual da memória ou de outra área cognitiva. Na Avaliação Neuropsicológica é realizado o exame das funções cognitivas (memória, linguagem, motricidade, entre outras) associadas às diversas áreas cerebrais. A avaliação é ainda acompanhada de uma prova de inteligência geral que permite complementar o diagnóstico.
Todas as avaliações são iniciadas por uma entrevista clínica, análise de dados complementares de diagnóstico, entre outros – nesta avaliação é fundamental fazer-se acompanhar de relatórios e pareceres de outros especialistas como psiquiatria, neurologia, etc; cuja informação seja útil para o diagnóstico neuropsicológico.
Em caso de compromisso da capacidade de elaborar a história clínica, o examinando deverá ser acompanhado por ente próximo ou familiar, que possa colaborar na recolha de informação por parte do psicólogo. Muitas vezes o diagnóstico (realizado através da avaliação psicológica) é apenas a fase inicial de um processo de acompanhamento.
O Aqui Há Génio dispõem de um departamento especializado em idade avançada, responsável pelas consultas de acompanhamento em consultório mas também ao domicílio.
“Quem quero ser? O que vou fazer?”
Estás num período de grandes mudanças, mas também de grandes dúvidas face ao futuro. É-te difícil perspectivar com clareza os desejos e ambições profissionais, mas mais difícil ainda será decidires agora, o queres ser amanhã.
Tens que decidir entre:
- Cursos Tecnológicos;
- Cursos de Aprendizagem;
- Cursos Profissionais;
- Cursos Científico - Humanísticos;
- Cursos de Educação e Formação;
- Cursos de Qualificação Inicial e Escolar.
Estas modalidades oferecem o prosseguimento de estudos, ou a possibilidade de uma entrada rápida no mundo do trabalho, com qualificação.
Os processos de Orientação Escolar e Profissional realizados nas escolas são muitas vezes massificados e não respeitam as tuas diferenças individuais. No Aqui Há Génio damos-te a oportunidade de fazeres uma reflexão cuidadosa sobre a tua vida profissional futura.
O Aqui Há Génio realiza exames de Orientação Vocacional cuidadosos e personalizados. Realizamos provas que sejam verdadeiramente importantes para a análise minuciosa das tuas competências cognitivas, predisposições e apetências naturais e perfil de personalidade.
Procedimentos:
- Entrevista exploratória com o adolescente;
- Realização de testes de avaliação de competências cognitivas, preferências
vocacionais e de personalidade;
- Elaboração e devolução de relatório com os resultados.
Segundo o Decreto-lei 313/2009 e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, é exigido aos condutores a apresentação de um Relatório de Avaliação Psicológica para a obtenção ou revalidação da carta de condução de veículos, que inclui:
- Categorias de pesados C, D, C+E, D+E;
- Motorista de Transporte Colectivo de Crianças;
- Condutor de Veículos Prioritários (ambulâncias, bombeiros, transporte de doentes);
- Condutor de Veículos de Passageiros de Aluguer (Táxi, etc.);
- Motorista de Transporte de Matérias Perigosas (ADR);
- Equivalência de Carta de Condução Estrangeira;
- Instrutores e Examinadores de Condução Automóvel;
- Licença de Condução para Pessoas Portadoras de Deficiência.
Conheça as novas regras em vigor a 2 de novembro
31 de Outubro de 2012
Alterações na avaliação médica e psicológica, prova teórica do exame de condução, troca de títulos estrangeiros e licenças de condução.
O Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de Julho, transpôs parcialmente para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/126/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro, relativa à carta de condução.
Este diploma visa harmonizar os prazos de validade, os requisitos de aptidão física, mental e psicológica, quando exigida, de candidatos e condutores e os requisitos para obtenção dos títulos de condução emitidos pelos diversos Estados membros da União Europeia e do espaço económico europeu.
Trata-se de um instrumento indispensável ao desenvolvimento da política comum de transportes, de forma a melhorar a segurança rodoviária e facilitar a circulação de pessoas que fixam residência num Estado membro diferente do emissor do título de condução.
O decreto-lei também procede à simplificação dos procedimentos administrativos para obtenção dos títulos de condução e respectivos exames.
São ainda definidos os conteúdos programáticos das provas que constituem o exame de condução.
Principais alterações do diploma em vigor a partir de 2 de Novembro:
- Além de diversas alterações ao Código da Estrada, foi também aprovado o novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, com novas regras a partir de 2 de Novembro. Fica apenas a informação relativa à Avaliação Médica e Psicológica.
Avaliação médica e psicológica:
- A avaliação da aptidão física e mental (avaliação médica) dos candidatos e condutores do Grupo 2 passa a ser realizada por qualquer médico no exercício da sua profissão, deixando de ser efetuada na Delegação de Saúde da área de residência;.
- Em caso de recurso do resultado de "Inapto", obtido em avaliação feita por médico no exercício da sua profissão, a avaliação é realizada por junta médica;
- A avaliação psicológica a candidatos e condutores do Grupo 1 (quando exigida) e do Grupo 2 é realizada por qualquer psicólogo no exercício da sua profissão.
Continua a ser realizada pelo IMT, ou por entidade designada para o efeito e reconhecida pela Ordem dos Psicólogos, a avaliação psicológica:
- Determinada ao abrigo dos números 1 e 5 do artigo 129.º do Código da Estrada;
- De candidatos a condutor que tenham sido titulares de carta de condução cassada;
- No caso de recurso interposto por examinando considerado "Inapto" em avaliação psicológica;
- De condutores do grupo 1 e 2 mandados submeter a avaliação psicológica pela autoridade de saúde.
Nota: Pertencem ao Grupo 1 os candidatos ou condutores de veículos das categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE (motociclos e ligeiros), de ciclomotores e de tractores agrícolas (as categorias AM e A2 são introduzidas a partir de 2 de janeiro de 2013).
Pertencem ao Grupo 2 os candidatos ou condutores de veículos das categorias C1, C1E, C, CE, D1, D1E, D e DE (pesados de mercadorias e de passageiros), bem como os condutores das categorias B e BE (ligeiros e ligeiros com reboque) que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer.