Testemunho Inês Dionísio

Eu nunca fui uma aluna mediana e, quando este ano me deparei com o choque da entrada para o secundário, dei por mim a tirar resultados que nunca pensei que pudessem ser meus. Ver a nota que me entristecia e o meu nome por cima, com a assinatura do professor ao seu lado a indicar que era de facto realidade, levou-me tão a baixo que adicionada aos já problemas e mudanças de humor que a adolescência já por si nos traz, fez com que nem conseguisse ficar mais de dez minutos sentada na secretária a ler uma matéria sem a minha mente divagar para o quão má eu me tornara ou conseguir sequer estar a fazer exercícios só porque sim, como eu tanto gostava. Sim, isto é verdade, lol. Ver-me todos os dias ao espelho e já não encontrar a rapariga que eu costumava ser em tempos, tão escassos do momento atual ainda, fez-me sentir tão desmotivada que já nem pelas notas lutava.

Mas então o Aqui Há Génio surgiu na minha vida. Já a minha mãe me falara no centro de estudos no início do ano, mas iludida pela ideia de que conseguiria sozinha à primeira, não entrei logo com o pé direito, como devia ter acontecido. Às vezes ainda me pergunto como de facto teria corrido o ano se tivesse ido ao centro desde o início. Mas como eu penso, existem certas coisas que acontecem porque têm de, de facto, nos pôr à prova e, no meu caso, pregar-me um verdadeiro susto.

Foi então já no fim do primeiro período letivo que entrei no centro em explicações coletivas e fui acolhida de uma maneira tão familiar e acolhedora que depressa este passou a não ser apenas o local onde me dirigia alguns dias da semana depois das aulas para estudar, e sim, onde descomprimia e ao mesmo tempo que aprendia, conhecia novas pessoas, que por sorte ou não, todas elas encantadoras à sua maneira.

O que tenho a dizer é que este ano não teria sido o mesmo se não tivesse encontrado as explicações do Aqui Há Génio. Não foi um trabalho individual dos explicadores, claro, também teve de exigir de mim uma mudança de mentalidade, porque se não estivermos dispostos a mudar o nosso mindset nem os melhores nos podem ajudar. Há que vir de nós, mas para isso é só encontrar o trigger. Comigo pessoalmente foi, de entre muitas coisas, o perceber de que detestava a rapariga em que me estava a tornar e queria desesperadamente ser quem sempre fui, ainda que mais matura, claro.

Os explicadores que encontram nas diferentes salas de estudo fazem todos eles um trabalho intenso por atender a todas as nossas dúvidas e manter a ordem. Sempre que precisei nunca houve vez em que me dissessem "não sei", ou não se demonstrassem preocupados em procurar connosco a resposta.

Ainda este ano mudei para explicações particulares também no Aqui Há Génio, mas não porque não gostasse ou estivesse insatisfeita com as coletivas. Tal se deveu apenas à minha personalidade, porque cada aluno é um aluno específico e percebi que beneficiaria mais se tivesse a atenção mais focada em mim.

As minhas notas subiram de facto e consegui uma média de 17 no fim do ano letivo, o que não esperava, de todo, tendo em conta a minha situação particular. No Aqui Há Génio tenho de referir que não existe apenas o " o que deste hoje?" seguido do "Então vais para a sala x estudar y', não. No Aqui Há Génio há genuína preocupação com os nossos sentimentos, o que é de uma importância extrema na adolescência. No Aqui Há Génio estudamos, mas estamos em casa.

Arrisco-me a dizer que por vezes até queremos mais estar lá do que em casa, ah, mas, pais, não se assustem porque não é razão para se preocuparem. É apenas para perceberem o quão importante é o ambiente em que aprendemos e, para mim, o que faz do Aqui Há Génio um centro muito, muito especial.

Para conclusão do meu testemunho tenho de dizer que aconselho a todos os que sintam dificuldades escolares e não só, em dar uma oportunidade ao Aqui Há Génio, porque, de facto, são uma equipa fantástica e não vos vão deixar mal.

Inês Dionísio , 15